"ensinamentos"
Mas todos eles são escritos com uma maturidade que advém do meu profundo desgosto com a vida, que tem-me vindo cada vez mais aberto os olhos, por mais não sejam os dias que se sucedem aos “adeus”...
Nesses dias que vem depois do fim, são vividos como um inicio.
Inicio que não é pedido mas que parece que a vida os reserva para mim cada vez mais duros, mas também mais enriquecedores.
Será que eu só inicio, para ter o inicio depois do fim do primeiro inicio ?
Bem se assim fosse eu seria uma pessoa super interessante, super lúcida e de valor inestimável.
Querer aprender com a vida, tendo por preço as tristezas e frustrações que advêm de não “resultar” é uma atitude admirável, do meu ingénuo ponto de vista...
Mas com toda a certeza penso que nenhum ser humano o deve fazer, e se chegou a essa conclusão, ou no meu caso hipótese utópica, de forma completamente lúcida e consciente não será um humano, será sim Deus, aquele que tudo enfrente e o Tudo é sinónimo do seu nome.
Fingir felicidade para se aprender com a tristeza, não resulta.
Este estado de adormecimento só é resultado de uma verdadeira e real felicidade, seguida de uma estrondosa opacidade e tristeza.
Não creio que Deus exista então.
Não por estes motivos, porque o Tudo existe. Pois eu tenho a noção do nada e do pouco.