Alexisandros

sábado, setembro 22, 2007

Natureza inegável

Afinal, novamente
Regressei ao ponto em que admito não controlar as emoções.

Elas acumulam-se e prejudicam-nos se, como eu,
Feito domador circense, sobre o leão soltar um berro.

É uma torrente sem stop, sem freios
Como um cavalo selvagem preso entre rédeas e esporões.

Já não me contenho, não consigo, parar não dá.
Ceder é fraco, não é o que quero ser.

Agonia de querer ser sem se puder ser.
Adolescente, ás turras com a parede
A crescer

A parede, o vento destroi



Esta mania de ser crescido, criou em mim
Uma angustia de controlo sobre as emoções.
Ignorei-as ou manipulei-as de forma ao vento a bombordo me levasse
Sol tapado, vento levantado, um arrastão de furacões.

Que agora choro, (alivio), ao menor toque...
Um candelabro de cristal, riscado pelas brincadeiras de uma criança.
Um retorno á Terra e a natureza humana, o controlo frustrado,
Devolveu-me o choro, a gargalhada. . .


on-line a bisbilhotar