Alexisandros

quinta-feira, agosto 16, 2007

uma noite esquecida

Estou triste, isolado, desapontado e conformado.

esta noite e para esquecer.

nem penso nela
só penso no dia de amanha, por isso hoje nao aproveitei, porque quando começou so pensei no de amanha

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quinta-feira, agosto 09, 2007


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Estou por casa... parte dois.

Escrevo e apago, escrevo e apago ….
Tentando encontrar uma forma de iniciar o que quero escrever, mas não me interessa o início pensado, mas o contudo despejado em escrita de forma a aliviar esta sensação de enorme confusão e medo.

Estou mais que decidido a deixar as complicações juvenis de lado e adoptar a rigidez adulta. Mas será este ponto de vista, um ponto de vista de adolescente?

Tenho-me estado a concentrar, a realizar-me enquanto uma pessoa decidida, sem hesitações, optar, fazer, falar e, até, atacar.

Não há nada que, durante estes dias, me tenha passado ao lado que não tenha recebido uma resposta decidida e frontal.
Critico, opino, escrevo e penso, nada passa sem o julgamento que antes evitava

Evitava criticar, pois julgava que representava uma amargura e uma defesa estúpida face aos outros, face á vida, ás ideias. Mas a verdade é que a falta de “opinanço” demonstra fragilidade e é interpretada como uma falha no sistema social imunológico e abutres sociais, alpinistas e descrédulos aproveitam para fazerem-se brilhar aos demais.

Pois já estou coberto de nódoas negras que já me doem, que me fazem sentir exausto, consumido…
E, como defesa pessoal, acabei inconscientemente, (tornado consciente com esta escrita que já me perturba), por tornar-me impenetrável, e de um atacante das falhas do sistema.

Sem hesitações, falo.
Faço, actuo.
Organizo e executo.

A divagação, é guardada para estas horas infrutíferas, outrora, horas vistas como motivos de orgulho da minha “especial” e “única”, “excepcional” personalidade.

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quarta-feira, agosto 08, 2007

Estou por casa...

Estou por casa, naqueles serões em que fico a divagar.

Neste momento, estou a reflectir sobre a condição humana de dependermos dos outros, seja para comer, seja para rir, seja para chorar e neste paradigma da sociedade que é valorizar a independência.

Hoje em dia, alguém que more sozinho, que consiga ser o self-made man, carreira, condições matérias que possam causar inveja aos outros, é sem duvida o modelo mais incentivado e admirado.

Não me consigo relacionar, seguir e aceitar este modelo, apesar de não ter fugido á socialização, anseio uma vida que em nada é independente, eu reconheço e estimulo (eventualmente) a minha dependência dos outros, dos meus amigos, da minha família, sei profundamente que dependo dos outros para rir, para chorar, para comer. Julgo que é por isso que incentivo a minha dependência dos outros.

Obviamente não estou a considerar nesta dependência uma dependência existencial, afinal sempre tenho a opção de ir para o meio de nenhures e fazer subsistir-me, contudo ao que me refiro é a vida, Vida que só entendo enquanto uma circunstancia que resulta de acção.

Considero que viver, seja isso da forma como a concebo ou não, uma forma de interacção, afinal, quando morremos não existe qualquer interacção, física, mental ou verbal. Assim entendo que viver, é interagir.

… Não me apetece continuar esta reflexão. Embora queira tentar encontrar um modelo pelo qual me possa definitivamente reger, neste momento, a minha cabeça está aprisionada a coisas mais imediatas…

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segunda-feira, agosto 06, 2007

sinto-me estéril.

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on-line a bisbilhotar