Estou por casa...
Estou por casa, naqueles serões em que fico a divagar.
Neste momento, estou a reflectir sobre a condição humana de dependermos dos outros, seja para comer, seja para rir, seja para chorar e neste paradigma da sociedade que é valorizar a independência.
Hoje em dia, alguém que more sozinho, que consiga ser o self-made man, carreira, condições matérias que possam causar inveja aos outros, é sem duvida o modelo mais incentivado e admirado.
Não me consigo relacionar, seguir e aceitar este modelo, apesar de não ter fugido á socialização, anseio uma vida que em nada é independente, eu reconheço e estimulo (eventualmente) a minha dependência dos outros, dos meus amigos, da minha família, sei profundamente que dependo dos outros para rir, para chorar, para comer. Julgo que é por isso que incentivo a minha dependência dos outros.
Obviamente não estou a considerar nesta dependência uma dependência existencial, afinal sempre tenho a opção de ir para o meio de nenhures e fazer subsistir-me, contudo ao que me refiro é a vida, Vida que só entendo enquanto uma circunstancia que resulta de acção.
Considero que viver, seja isso da forma como a concebo ou não, uma forma de interacção, afinal, quando morremos não existe qualquer interacção, física, mental ou verbal. Assim entendo que viver, é interagir.
… Não me apetece continuar esta reflexão. Embora queira tentar encontrar um modelo pelo qual me possa definitivamente reger, neste momento, a minha cabeça está aprisionada a coisas mais imediatas…
Neste momento, estou a reflectir sobre a condição humana de dependermos dos outros, seja para comer, seja para rir, seja para chorar e neste paradigma da sociedade que é valorizar a independência.
Hoje em dia, alguém que more sozinho, que consiga ser o self-made man, carreira, condições matérias que possam causar inveja aos outros, é sem duvida o modelo mais incentivado e admirado.
Não me consigo relacionar, seguir e aceitar este modelo, apesar de não ter fugido á socialização, anseio uma vida que em nada é independente, eu reconheço e estimulo (eventualmente) a minha dependência dos outros, dos meus amigos, da minha família, sei profundamente que dependo dos outros para rir, para chorar, para comer. Julgo que é por isso que incentivo a minha dependência dos outros.
Obviamente não estou a considerar nesta dependência uma dependência existencial, afinal sempre tenho a opção de ir para o meio de nenhures e fazer subsistir-me, contudo ao que me refiro é a vida, Vida que só entendo enquanto uma circunstancia que resulta de acção.
Considero que viver, seja isso da forma como a concebo ou não, uma forma de interacção, afinal, quando morremos não existe qualquer interacção, física, mental ou verbal. Assim entendo que viver, é interagir.
… Não me apetece continuar esta reflexão. Embora queira tentar encontrar um modelo pelo qual me possa definitivamente reger, neste momento, a minha cabeça está aprisionada a coisas mais imediatas…
Etiquetas: incongruências
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