Alma, desculpa-me.
Lamento ter-te isolado,
A solidão te ter agrilhoado
do toque te ter privado!
mas o coração queixava-se
corria sangue escuro e negro
de tantas vezes ser traído.
Alimentei-te durante anos
Levando-te aos mais nobres sentimentos
Dando-te experiências únicas
Ceias intermináveis
Que do coração,
no raiar do dia,
em lágrimas terminavam.
Agora és tu pequena
E sem luz, aquela que sofre
A calma do coração.
Sem alcançares a nobreza
Da qual nasceste.
sei que o que tens sentido
De ficar sozinha, medo
de não ver cores, terror
de não sonhar, pavor.
O coração sofreu nos teus tempos
E nesta calma azedou,
O bom tornou-se mau.
e agora, és tu quem sofre
o Sonho despertou
As cores secaram
Almas desapareceram.
Neste beco oco da Vida
Não te creio puder alimentar.
Alma abandona-me.
Deixa o corpo seco.
E procura noutra vida.
A prosperidade da Felicidade
que nesta, te neguei.
Prometo te soltar
das amarras da solidão.
Agora vai,
abandona-me,
abandona a solidão!
Mas agora, VAI!
VAI !
A solidão te ter agrilhoado
do toque te ter privado!
mas o coração queixava-se
corria sangue escuro e negro
de tantas vezes ser traído.
Alimentei-te durante anos
Levando-te aos mais nobres sentimentos
Dando-te experiências únicas
Ceias intermináveis
Que do coração,
no raiar do dia,
em lágrimas terminavam.
Agora és tu pequena
E sem luz, aquela que sofre
A calma do coração.
Sem alcançares a nobreza
Da qual nasceste.
sei que o que tens sentido
De ficar sozinha, medo
de não ver cores, terror
de não sonhar, pavor.
O coração sofreu nos teus tempos
E nesta calma azedou,
O bom tornou-se mau.
e agora, és tu quem sofre
o Sonho despertou
As cores secaram
Almas desapareceram.
Neste beco oco da Vida
Não te creio puder alimentar.
Alma abandona-me.
Deixa o corpo seco.
E procura noutra vida.
A prosperidade da Felicidade
que nesta, te neguei.
Prometo te soltar
das amarras da solidão.
Agora vai,
abandona-me,
abandona a solidão!
Mas agora, VAI!
VAI !
Etiquetas: anseios do Eterno sono