quarta-feira, agosto 30, 2006
Acordar, ao deitar
Deitei-me para me despertar,
Todos os meus sentidos e memórias
Acordaram, ao deitar-me
Turbulentos momentos de angustia,
Passados que não voltam, mas que ainda sinto presentes.
Doces sonhos que choro,
porque não tenho mais
Sensações que me aconchegavam ao deitar
E que agora, nada me aconchega senão um comprimido.
Acordo ao deitar-me.
Saudades, revividas vezes sem conta
Sonhos forçados de olho aberto
Esperança de reviver algo que não se vive mais
Esperança de voltar a sonhar, a doce, sensação do adormecer...
E hoje, ao deitar-me
Desespero-me por voltar acordar
Pois é sinal que o adormecer já foi. . .
Todos os meus sentidos e memórias
Acordaram, ao deitar-me
Turbulentos momentos de angustia,
Passados que não voltam, mas que ainda sinto presentes.
Doces sonhos que choro,
porque não tenho mais
Sensações que me aconchegavam ao deitar
E que agora, nada me aconchega senão um comprimido.
Acordo ao deitar-me.
Saudades, revividas vezes sem conta
Sonhos forçados de olho aberto
Esperança de reviver algo que não se vive mais
Esperança de voltar a sonhar, a doce, sensação do adormecer...
E hoje, ao deitar-me
Desespero-me por voltar acordar
Pois é sinal que o adormecer já foi. . .