Alexisandros

domingo, outubro 21, 2007

Assim não vale apena!

Desta forma, desta forma como corre a noite; não, “não vale apena”.

Angustia tão grande que me enche o peito, que me faz respirar, expirando o oxigénio deixando dentro um vazio imenso, uma angústia grotesca.

Fumo de seguida, o espírito inquieta-se a mente tenta sair deste corpo de negrume.

Não vejo luz alguma no fundo do túnel, não há esperança hoje em ver amanha o sol nascer. O desejo esconde-se no inconsciente, aqui despejado, pela gruta final.

Desejo não acordar amanha.
Desejo que o amanha não aconteça para mim
Quero tanto …enfiar-me nessa gruta.

A minha vida esta fechada.

Não há o que fazer. Não há reset, não há rebut, não há reiniciar.
Sou lixo, lixo humano, nem humano por vezes.
Não há nada pelo que aqui ficar, não quero aqui ficar.

Desespero não sei que mais pensar, dizer, fazer, sonhar.
Sonhar? Qual sonhar? Já não sonho a mais de que a minha memória se lembra.
Não me sinto acarinhado faz o Tempo anos.

Para que prolongar mais esta agonia meu Deus?
Será porque te abandonei?
Será isto tudo um cataclismo Teu?
Horrível esta função que me deste o de simplesmente existir.
Odeio-Te! Odeio-Te!
Leva-me!

…Nem o choro aparece para me aliviar…

Merda!
Foda-se!

ODEIO-TE!

sexta-feira, outubro 05, 2007

A minha vida é-me tão estranha...

Ontem queria ir comer fora

Primeiro argumento para ir jantar:
Era que estava de folga...

Uma saída seria o normal para ter alguma “experiência” que não a do trabalho.
Em seguida, o facto do jantar em casa, ser contra o meu paladar e logísticamente, pouco para saciar a minha fome.

Em seguida, ponho-me a pensar no dinheiro que teria de gastar para comer qualquer coisa feita, fora de portas. Cheguei a conclusão que valia a pena.
Pois ia-me distrair por certo, ia satisfazer a necessidade de fome que sentia e ia agradar-me um paladar á minha escolha.

Mas depois vem o outro lado, que é … onde…
Onde… e com quem…

Com quem então foi o mais difícil, o André doente, ia para casa, foi a minha primeira opção pois precisava de me distrair, e ninguém melhor que o meu melhor amigo louco para me fazer distrair e ocupar a cabeça, mas não podendo, desisti logo ai de ir, mas depois como nada daquilo que decido é para levar a sério. Acorre-me a ideia, o Fernando…que não da notícias desde sábado, e eu como quem é sentimentalmente inteligente, senti necessidade de estar com ele, pois então mandar-lhe-ia uma mensagem para saber se queria ir jantar comigo. Logo depois pensei que não agi bem com ele e que provavelmente não deve estar muito disposto a tal, e depois como fundamento para o não convidar, o dinheiro toca á memoria, e o jantar em casa apronta-se a minha frente, assim parece que esta odisseia de fundamentos, opções, desejos e necessidades caiem por terra.

E caiu.

Nada fiz, e tudo pensei.
É assim que sou, um ginasta mental e um factual conformado.


on-line a bisbilhotar