Alexisandros

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Derrocada do EU

O Eu desmoronou-se.
Que em si tudo via como equilibro
como ponderação, como irritantemente dúbio...

o Eu, montado em alicerces de madeira
inchada pelo Tempo das Chuvas
rebentou, desmoronou-se
terramoto, maremoto
tufão e ciclone.
Natureza Cármica
Ao reflexo se viu, nojento e porco
rebaixado a nojice humana
não humana,
o negro Fantasma.

Negro fantasma que não veio do Além,
veio de dentro,
veio como o fumo, lentamente fugaz
culminado numa intoxicação mortal

A grande Culpa,
a minha e tão grande culpa chegou.
Minha tão grande só culpa,
que tanto te evitei.

O Eu nada pode contra
o Titã Verdade.


on-line a bisbilhotar