O meu avô morreu.
Recordo-o a sorrir ao ver-me trajado.
Recordo-o pela lembrança de me querer a viver com ele.
Recordo-o pelos chatos almoços de família ao sábado.
Recordo-o pelo orgulho que tinha em apresentar-me.
aos seus amigos como o seu neto.
Recordo-o pela minha mãe, que chora angustiada.
Recordo-o pela minha avó que lhe dedicou uma vida.
Recordo-o por insistir comigo para entregar as prendas no Natal,
que eu recusava com timidez e vergonha.
Recordo-o doente devido ao tabaco, sempre que acendo um cigarro.
choro-o, mas não me choro...
Pela primeira vez morreu um familiar chegado, pela primeira vez sinto o luto.
Não é uma sensação arrasadora como julgava que fosse,
talvez por o ver já mais de um ano para cá a sofrer de cancro.
Não me falta o ar, mas ardem-me os olhos...
não sinto uma perda, pois acredito que não se foi embora...
o amanha é difícil, o sábado chega, o almoço não se fará...
o Natal chega e não vou puder chatear-me com ele...
dizem que a Vida não para,
mas é mentira... ela pára mesmo...
pára...
com um apito na maquina de respiração...
Adeus Avô...
Recordo-o pela lembrança de me querer a viver com ele.
Recordo-o pelos chatos almoços de família ao sábado.
Recordo-o pelo orgulho que tinha em apresentar-me.
aos seus amigos como o seu neto.
Recordo-o pela minha mãe, que chora angustiada.
Recordo-o pela minha avó que lhe dedicou uma vida.
Recordo-o por insistir comigo para entregar as prendas no Natal,
que eu recusava com timidez e vergonha.
Recordo-o doente devido ao tabaco, sempre que acendo um cigarro.
choro-o, mas não me choro...
Pela primeira vez morreu um familiar chegado, pela primeira vez sinto o luto.
Não é uma sensação arrasadora como julgava que fosse,
talvez por o ver já mais de um ano para cá a sofrer de cancro.
Não me falta o ar, mas ardem-me os olhos...
não sinto uma perda, pois acredito que não se foi embora...
o amanha é difícil, o sábado chega, o almoço não se fará...
o Natal chega e não vou puder chatear-me com ele...
dizem que a Vida não para,
mas é mentira... ela pára mesmo...
pára...
com um apito na maquina de respiração...
Adeus Avô...
1 Comments:
Um beijo terno meu amigo. Sei o que sentes, acredita.
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Andre, at 7:28 da tarde
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