Alexisandros

domingo, janeiro 09, 2005

A Vida deu-me algo Belo.

Confronto-me com a incerteza sobre o que escrever, até hoje escrever lágrimas sempre foi fácil, Hoje esboçar um sorriso, em palavras, é-me difícil.
Metáforas invadem o meu intelecto e mostram-me duas mãos agarradas noutras duas, umas que se vão, mas que deixam o toque, o cheiro, o calor do corpo, corpo que se vai. Duas gaivotas que voando sobre a beira-mar se afastam, vendo-se ao longe, encontrando-se mais tarde quando o Sol se puser…
Vivo um momento histórico na Vida do Eu.
Os meus olhos foram limpos da fumaça nocturna, deixando-me ver o nascer do sol, sob olhar de outros belos olhos que me seguram as mãos e me confortam e encorajam a olhar directamente para o Sol, me ensinam a contemplar o Belo da vida.
Que esses olhos voem para além do horizonte e se encantem com o futuro no presente, com o Sol ao lado e todos os astros que lhe indiquem o caminho. Ele que voe, que o faça pela musica, pelo amor, por todos os que o cercam…
A tristeza já não impera no meu coração, a fatalidade desvaneceu-se aos meus olhos que agora vêem para além do horizonte do toque. Vejo o horizonte da alma, que o não tem.
Coisas belas são as que vejo agora, nobreza.

Eu fico-me neste horizonte sem horizonte, com o sentimento intenso e entranhado de amor.
Amor que faz rodar o Mundo,
Esperança que segura o Mundo,
Coragem que faz brilhar o Mundo,
Ternura que aquece o Mundo,
Sentimentos arquitectos do Mundo

Para quem passa o horizonte, sem horizonte, esse que é o Arquitecto dos Sentimentos de quem fica.
Amor faz criar,
Esperança conforta o presente,
Coragem abre caminhos,
Ternura faz-te nobre.


on-line a bisbilhotar