Alexisandros

domingo, outubro 01, 2006

A Esperança, no precipício


A vida, mais uma vez da uma reviravolta
Tudo muda, num soprar caprichoso,
os fracos alicerces tornam a ser derrubados
Mais uma vez com corda ao pescoço
Mais uma vez no limite da sanidade

A minha revolta perante o mundo
Agressivo, hostil, egoísta, burro
Vingativo, usurpador da felicidade,
Explode-me nas veias.

A cabeça viaja em questões
Dos porquês e dos como
O coração chora
E os pulmões esperam ser a ultima golfada de ar tóxico,
Que obrigados são a suportar

De um ano para cá, tudo mudou
Descaiu, desmoronou,
E mais uma vez depois de me ter iludido que o pior tinha passado
A vida atraiçoa mais uma vez.

Esperança é a ultima morrer,
Mas morre muitas vezes.
E eu só uma.


on-line a bisbilhotar