Alexisandros

terça-feira, setembro 26, 2006

Abri mão , e agora ...

Cada vez mais vejo o Tempo passar,
Cada vez mais sinto os dias passarem por mim
Sem nada trazerem, ou deixarem.
Cada vez que abro os olhos, uma semana passou...

Sinto-me como se vivesse um cancro,
Onde o cabelo cai,
a fraqueza instala-se
nada me fortalece,
caindo, eu, aos poucos numa “cama”
sem sentir, sem viver.

Contudo pareço um peregrino,
Procurando a cada esquina do caminho,
Um altar, onde pousar as oferendas,
ganhar força através do nada, e...

chegar ao fim da viajem, e
Sentir a transcendência da vida,
O amor, o companheirismo.
Essa transcendência de que abri mão.
E agora, procuro. . .


on-line a bisbilhotar