Alexisandros

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Eu apodero-me de "eu"

Eu,
Personalidade volátil,
Sem resistir ao circulo da ociosidade,
Fico preso a este ócio de Ser, no Tempo, sem acção.

Energia da luz que se extingue em mim
E solto-me num buraco húmido e lamacento.

Depressão da tristeza e da saudade.
Que me aprisiona, como tentáculos de um polvo negro.

Ódio e Raiva de mim
Quando o amor e carinho por outros se desvanece.

Estrangulo-me
Não resistindo a maré negra,
Que de mim corre, em mim, sem eu fazer algo.

Eu que já não sou o Eu
Chamo por mim,
Para me salvar de mim próprio.


on-line a bisbilhotar